Saiba como agir durante um tremo de terra
Texto: Luís Alberto Caldeira
Fotos: Fábio Marçal
Fotos: Fábio Marçal
Em Montes Claros para dar início a estudos dos tremores de terra registrados no município, a geofísica e chefe-interina do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Profª. Mônica Giannoccaro Von Huelsen, que anunciou, sexta-feira (25/05), a chegada de cinco sismógrafos para levantamento da extensão de possível falha geológica na região, afirmou que a população não deve se alarmar diante dos abalos sísmicos, mas alerta para comportamentos que devem ser adotados durante os sismos. Confira algumas dicas:
COMO AGIR – Dentro de casa: afaste-se de objetos que possam cair e de armários; vá para debaixo de uma mesa ou portal; desligue o gás. Fora de casa: vá para áreas livres; Não entre em pânico; Não se aproxime de edifícios, linhas de transmissão de energia, muros, monumentos e árvores. Em prédios: não use elevador ou escada; procure local seguro longe de janelas e armários; permaneça calmo e espere por ajuda. Em locais com muitas pessoas: Não entre em pânico, evitando assim pisoteamentos.
O QUE É UM TERREMOTO – A camada mais superficial da Terra, chamada de litosfera, divide-se em partes menores chamadas placas tectônicas que se movimentam lentamente, ocasionando um contínuo processo de esforço e deformação nas grandes massas de rocha. Quando o esforço é grande e supera o limite de resistência da rocha, esta se rompe, originando uma falha geológica, e acontece um terremoto. Parte da energia acumulada é liberada sob a fora de ondas elásticas que podem se propagar em todas as direções fazendo o terreno vibrar intensamente. Esse processo é o causador da maioria dos terremotos. Normalmente, a ruptura das rochas só acontece em profundidade. Nos sismos menores, é comum o terreno se deslocar somente alguns centímetros ao longo da falha geológica. *
(*) Fonte: Cartilha “Tremor de Terra: Saiba como Agir”, publicação do Ministério da Integração Regional, Defesa Civil Federal, Universidade de Brasília e Observatório Sismológico (DF).
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